segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Acontecimentos

Bom, depois de passar muito mal semana passada, essa semana to zeradinha!
Minha Meleca resolveu ser boazinha e passar meu enjoo, so q ela compensou com uma leve azia. rs

Ainda nao tenho muita noção da gravidez. To naquela fase que vc sabe que ta gravida, mas nao sabe de fato, entende?

Os peitos estao grandinhos, super doloridos, muita fome mas pouco espaço pra comida. To mais pra gordinha fofinha do q pra gravida.

Mas o amor, da pra explicar? Como disse a Titia Sixx pra mim no twitter: é a vida, não se esqueça que o que rola é multiplicação celular, de dentro pra fora, de fora pra dentro!!!!!
É bem assim que me sinto. Um amor que cresce, que contamina, que enlouquece. Nao sei como pode existir tanto amor em mim. E isso pq to no comecinho da gravidez e ainda nem me sinto de fato gravida. E o mais incrivel é que esse amor vai crescer. Vai transbordar.

É, so posso dizer que estar gravida é estar viva e amar, amar demais.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Primeira cartinha



 Querida Melequinha, hoje foi a primeira vez que te vi. Ainda n~sao pude escutar seu coraçãozinho, mas consegui vê-lo bater pela TV do laboratório.
Você tem somente 2mm, mas o meu amor por você é 2 x 1 trilhao.

O papai nao pôde ir te ver junto comigo, mas tenho certeza que ele te ama tanto quanto eu.

A Mamãe estaa muito nervosa no exame achando que poderia existir alguma coisa que nos atrapalhasse a curtir juntinhos essa gestação. O medico bonzinho deve ter percebido e logo tratou de me dar os parabens e dizer que estou super gravida. Foi dificil não chorar viu!
Agora a mamãe so quer mesmo escutar seu coraçãozinho pra felicidade aumentar.

Não poderia deixar de falar o quanto vc tem sido uma boa melequinha! Até agora, no alto de suas 5 semanas e 4 dias, não trouxe nenhum enjoo ou desejo, somente tem feito meus seios aumentarem.
Bem espertinha você é Melequinha! Já os tem enchido pra deixa-los cheios e fartar-se quando vier a esse mundo!
Aposto que será guloso como o papai, e gostará tanto do meu leitinho que vai querer tomá-lo por alguns anos.

Sei que vc meu doce amor, ja sente essas palavras que lhe escrevo, mas quero deixá-las registradas pra quando tiveres idade suficiente, possa lê-las e saber como estamos felizes com a honra de ser seus pais.

Te amamos, sem medidas.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O resultado




Depois de uma longa espera, que quase me enlouqueceu saiu o resultado.

Estavamos tentando engravidar fazia 10 meses, pra muitos parece pouco, mas pra quem tenta, é uma eternidade! Em setembro, eu resolvi que ia esquecer essa historia e so namorar mesmo quando estivese afim, em contar dia e hr pra isso. Em outubro, eu me esqueci completamente de saber o periodo fertil e estava ansiosa pela viagem pra casa da minha mãe, afinal ficaria 11 dias longe do Andre e da Mix.

Fui viajar e no meio da viagem a menstruação atrasou. Blz, achei que so estava desregulada.

Voltei pra sao paulo e com 10 dias de atraso eu resolvi fazer um exame de farmacia. Negativo quase surtei de odio. O dias pasaram e meus seios estavam doloridissimos! pensei: Deve ser TPM. Resolvi fazer rafting. Coloquei o top pra nao me preocupar em molhar no percurso e o top estava meio apertado. Estranhei, falei: poxa, engordei de novo?!

Pasados mai 3 dias, comentei com uma amiga muito querida e comadre, Mariana, o que estava acontecendo. Na hr ela botou pilha pra eu fazer outro teste de farmacia. Eu relutei, mas acabei rendendo a curiosidade. Poxa, ja tinha 23 dias de atraso e eu nao sabia e aquilo era sinal de TPM ou outra coisa.
Fiz o bendito teste e qual é minha surpresa quando fui olhar o resultado: duas listrinhas!! Só que uma estava tao fraca, que duvidei do resultado. Falei pro marido e resolvemos fazer um Beta HCG no outro dia cedinho.

Fizemos o exame e a espera de quase o dia todo pelo resultado me deixou louca. As 3 da tarde saiu o reultado na internet. 298,3.
Meu deus, fiquei loucaaaa! Chorei demais, tremi demais, quase nao acreditei. O andre ficava perguntando: isso é positivo? Isso é bom?

Rá! Era otimo! Maravilhoso!

Fiquei super feliz, nao sosseguei enquanto nao contei pra todo mundo.

Bom, ai veio a duvida. Pq um resultado tao baixo com 24 dias de atraso?

Teria 2 motivos.
1º Involução da gestação
2º Ovulação tardia.

Liguei correndo pro GO pra marcar a primeira consulta e fazer logo um ultrasson pra ver se estava tudo bem. Como sou contra uma enxurrada de ultras, eu fiquei com medo de faezr com pouco tempo, nao poder escutar o coração e dali 2, 3 semanas ter q repetir.
Pensei nisso o final de semana e o inicio dessa semana só pensando nisso. Pra me acalmar, resolvi fazer outro beta. Assim saberia mais ou menos a quantas andava a evolução da gestação.

Peguei o resultado ontem as 16 hrs e deu 3.380
Fiquei radiante! Pude dormir tranquila pela primeira vez desde o primeiro resultado. A garavidez ta evoluindo, nao tem jeito, to gravidissima!

Ainda nao sei de quanto tempo estou, por conta de nao ter um ciclo regulado e por ter tido um resultado baixo no primeiro Beta.

Agora o que tenho que fazer e me tranquilizar, ir amanha na consulta de pré natal, esperar o tempo certo pra fazer a ultra e curtir muito essa vida que estou gerando.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Pra que serve o pediatra





Copiado integralmente uma msg da lista PartoNosso que acompanho.

'Tem um pediatra "famoso", o Dr Williams Sears, pai de 8 filhos e autor de uma montanha de livros, que afirma categoricamente que há pelo menos 3 perguntas que jamais devem ser feitas a um pediatra:





- Aonde deve dormir o meu filho?
- Quanto tempo deve mamar?
- Se devo deixá-lo chorar.



Pediatras tratam da "saúde" (no ocidente a maioria trata da falta dela) de nossos filhos.
Da educaçao, dos cuidados, e da saúde sem aspas tratamos nós.


Qualquer palpite que a gente peça para eles sobre esses (e muitos outros) assuntos, nao vai passar disso, de palpite.




Abraços,
Isabella'

É ou não a mais pura verdade?

imagem: http://img.mensencia.com/2009/02/pediatra.jpg

terça-feira, 27 de julho de 2010

Manifesto pelas Maes!

Manifesto pelas Maes!!!


Mãe que dá o melhor de si e convive com a crônica sensação de que nada é o suficiente.


Mãe de carne, osso e vísceras que, ao se perceber humana, sente-se cada vez mais distante do ideal de devoção da Santa Mãezinha. E por isso se culpa.

Mãe que comprou o sabonete com óleos essenciais, o iogurte com fibras, o desinfetante com cloro ativo, a fralda com bloquigel e mesmo assim seu filho não dormiu a noite inteira, seu marido se queixa e sua casa não é o templo limpo, perfumado e livre de insetos que aparece na TV.

Mãe mulher, dona de casa, profissional e amante, que segue passo a passo as dicas das revistas femininas para conciliar seus inúmeros papéis e virar “super”, mas ainda não encontrou sua capa.

Mãe cuja única preparação para a mais dramática mudança da sua vida foi o cursinho da maternidade e, se privilegiada, a decoração do quartinho e a compra do enxoval.

Mãe que vive em uma sociedade que a glorifica, ao mesmo tempo em que a obriga a terceirizar a criação dos seus filhos. Seja por necessidade, independência ou reconhecimento. Como se, em qualquer um desses casos, essa não fosse uma decisão extremamente difícil.

Mãe que se divide diariamente entre a administração do lar e da profissão, encarando múltiplas jornadas que a levam constantemente à exaustão física e emocional.

Mãe que se dedica de corpo e alma ao significativo projeto de criar uma criança, enfrentando um nível de cobrança superior ao de qualquer chefe ranzinza e cliente exigente. 365 dias por ano, 24 horas por dia. E mesmo assim é percebida como alguém que não faz nada. Até por si mesma.

Mãe pobre que, quando opta pelos filhos, é acomodada. Quando rica, é madame. E, quando profissional, é ausente.



MANIFESTAMOS PELA MATERNIDADE


E, portanto, pela liberdade de sentir. De seguir os instintos. De viver em plenitude emoções e sentimentos totalmente femininos. Pois negá-los, seria abrir mão daquilo que faz da mulher, um ser único.

Manifestamos pelo direito de cada mulher escolher o papel que melhor lhe cabe no momento. Sem se sentir pressionada, desmerecida ou julgada pelo que decidiu não ser.

Manifestamos por parir de forma saudável, humana e tranquila e que essa seja uma decisão consciente da mãe. Amparada por uma equipe de profissionais da saúde que a respeitam, orientam, acompanham e zelam pelo bem estar dela e do bebê.

Manifestamos pelo direito de amamentar a cria, sem ser pressionada por profissionais da saúde mal formados ou parentes bem intencionados, a substituir por mamadeira, o alimento que só o seu peito pode dar.

Manifestamos pela aceitação da metamorfose e da mudança de valores que a chegada de uma criança proporciona na vida de qualquer adulto. E pela valorização desta transformação na sociedade, como contraponto para a cultura do egoísmo e da juventude eterna.



MANIFESTAMOS PELO ATIVISMO ANÔNIMO E INCANSÁVEL DAS MÃES


Nas trincheiras domésticas de uma sociedade cada vez mais dominada pelas leis cruéis do mercado.

E apoiamos as mães que questionam. Que boicotam.

Que compram e deixam de comprar. Que sabem o que servem à mesa e o que jogam no lixo.

Que desligam a TV, controlam o videogame e a quantidade de açúcar.

Mães que tentam proteger a infância e não desistem diante do bombardeio de mensagens que estimulam a
erotização e o consumo precoces.

Mães que empreendem, que inventam, que abrem mão, que buscam alternativas, que assumem o vazio e a sobrecarga. E promovem viradas.

Mães que brigam por uma escola melhor, mais humana e significativa; pública ou privada.

Que pensam globalmente e agem localmente, casa a casa, família a família.

E que administram seus lares, como se ali começasse a mudança que desejam para o planeta.



MANIFESTAMOS PELA TOMADA DE CONSCIÊNCIA FAMILIAR


Pela valorização do papel da mãe no seio da família e pelo fim das hipócritas tentativas de minimizar a diferença que a presença dela faz.

Pelo reconhecimento da vital importância da maternidade para a humanidade, e por ações sociais e políticas que valorizem e estimulem a atuação da mãe.

Por uma rede de relacionamentos que coloque novamente mulheres de diferentes gerações em contato, reconstruindo referências que foram deturpadas e estereotipadas pela mídia e pela sociedade.

Por mães unidas para estudar, compartilhar experiências e desenvolver novos pontos de vista para este tema milenar, universal e ainda tão incompreendido.

Por uma nova formação familiar, focada no bem estar integral dos seres humanos e não somente no bem estar material.

Por pais que valorizam a tomada de consciência materna, dando sua participação necessária para que ela floresça. Mesmo sem entendê-la completamente.

Por mães que partilhem com seus parceiros as responsabilidades, agruras e alegrias de se cuidar dos filhos, sendo entendido que eles pertecem aos dois, igualmente.

Manifestamos pela ausência de fórmulas, de guias práticos e de respostas prontas, pois cada mulher é livre para buscar seu caminho e desenvolver sua história. No seu tempo, no seu ritmo e na sua individualidade.

Manifestamos pela conciliação de uma maternidade moderna com uma maternidade mais plena.

Manifestamos por você e por nós. Pela Terra e por todos os filhos que dela vieram e ainda virão.”


Manifestamos pelas mães!

domingo, 11 de abril de 2010

Vontade, muita vontade. Mas nao de falar o que quero, sabendo que alguns vao saber o que é.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Saudade


To aqui escutando Tim Maia e lembrei de vc. senti uma saudade estranha. tao igual, mas tao diferente das outras saudades. saudade de tudo que vc me ensinou. a olhar as horas num rologio analogico com menos de 5 anos. A ler e escrever, a fazer as contas de matemática. Dos livros que vc me incentivou a ler. Sinto saudade do 1 real que vc me dava depois de eu tanto pedir pra levar pra escola, e que and veio a nota de 2 reais vc falou: "agora vc so vai me pedir 2 reais pra levar pra comprar seu lanche, to ferrado!" De quando a gente ia no mercado e vc me fazia prometer que nao ia te pedir balinha, mas eu sempre pedia e vc comprava. De como me segurava pelo pescoço pra atravessar a rua e eu ficava gritando por isso. Deu saudade das brigas, das besteiras que a gente falava. Do seu cherinho ruim quando voltava da pesca com dias sem tomar um banho. Dos peixes que vc trazia mostrando que era o melhor pescador do mundo! Saudade de vc corrigir sempre que eu falava alguma coisa errada. De todos os dias que vc ia comigo cedinho me esperar pegar o onibus pro trabalho, depois de te acordar, mesmo vc afirmando que ja estava acordado (eu fingia que acreditava que vc ainda era durao e nao dormia ate mais tarde se nao te chamasse). Saudade tb de quando a mae me falava que vc sempre a mandava tarde da noite me esperar voltar da jornada de trabalho e escola (a noite vc morria de preguiça, mas mesmo assim nao queria que eu andasse meio quarteirao sozinha, rs). So nao sinto saudade dos longos 2 anos que ficamos sem nos falar, que eu te ignorava e vc tentava sempre puxar conversa, coisas de adolescente, que nao tenho orgulho algum. Mas sinto muita saudade tb quando voltou da viagem e que vendia livros nas escolas, contanto que tinha parado de beber e tinha um livro de presente pra mim. Foi assim que voltamos a conversar, lembra? Aí vc teve problema de coração pela primeira vez e tomamos um baita susto! foi um ano maravilhoso né. Aproveitamos, ficamos amigos. Eu chegava a noite da rua e ia pro seu quarto conversar um pouquinho. Assistia as corridas no domingo de manha no seu quarto. Ate que chegou a copa do mundo de 2006. Lembro que assitimos Mexico e Irã no dia 11/06/06 e vc nao tava nada bem. No dia seguinte foi pro hospital e a casa ficou vazia sem vc. A briga era pra ver quem ia te acompanhar, todo mundo queria ficar um pouquinho com vc. Teno muita saudade do ultimo dia que te vi. 18/06/06, que eu perguntei: "pai, eu te amo, vc me ama?" e vc, que nao conseguia mais falar balançou devagarinho a cabeça confirmando que me amava, e eu te dei o ultimo beijo, um selinho.
Eu lembro que eu fui forte na madrugada seguinte, quando o telefone tocou as 3 da manha dizendo que vc provavelmente nao ficaria mais com a gente. Que tinha me chamado um pouco antes disso. Eu segurei as pontas, pq era o que vc teria feito no meu lugar.  Eu segurei as pontas até hj, 3 anos depois. E agora eu nao aguento mais segurar pai. Choro compulsivamente desde que comecei q escrever sobre vc e isso ja faz 1 hr.
Queria poder dizer tudo isso pessoalmente pra vc, mas ainda nao é hr. A hr das nossas almas se reencontrarem nao chegou. Preciso viver, construir minha familia baseada no que eu vivi com vc. E queria muito que vc pudesse conhecer meu Andre. Um homem bom, ajuizado, inteligente, meio bobo (como vc diria assim que o conhecesse), mas que acima de tudo me ama, respeita e cuida de mim. Queria tb que vc pudesse ver seus netos que ainda vao nascer. Eles adorariam pescar com o vô. Ficar juntinhos dias sem tomar banho, loucos quando o vô perguntasse se iriam querer pipoca, e eles iam ficar quietinhos quando a pipoca estivesse super salgada, como vc sempre fazia. Queria vc na minha casa, deitado no meu sofá, comendo a minha comida, dizendo que é tao boa quanto a da mamita.

Queria vc aqui.

Sou quem eu sou hj, por sua causa.
Te amo, de todo meu coração.

Imagem: arquivo pessoal, meu pai Daniel, no dia das maes em 2006, 1 mes antes de fazer a transição desse, pra um lugar melhor.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pode doer esperar voce...

Na vida, nós sempre queremos o controle de tudo.

Controlamos o horario de dormir, de acordar, de namorar, de passear. Controlamos o cachorro, o carro, o celular e até o companheiro. Aí a gente passa a controlar a cor do cabelo, da unha, do corpo, da casa.

Fazemos o cronograma da vida e nada sai do planejado. Começamos a evitar uma nova vida e assim é por anos. Até que chega o dia que da um clique e a gente pensa: "É hj, vou parar o remedio e engravido."

Quem dera fosse assim. É nessa hora que percebemos que nao temos tanto controle assim. Nosso corpo nao tem botao de liga e desliga pra momento de engravidar. Acabamos frustradas. Como pode, sempre tivemos tanto controle e de repente nao conseguimos engravidar no primeiro dia sem ACC??
O tombo é grande minha gente. Eu que o diga. Tenho 24 anos e tomava ACC desde os 13, "pra controlar a menstruação" segundo o primeiro gineco que me atendeu. depois de 7 anos em comprimido passei pra injeção, "pq é mais tranquilo e nao faz mal nenhum" (palavras da minha ultima gineco em goiania). Dai com esses 3 anos de injeção, eu nao tinha ciclos, nao sabia mais o que era menstruar, nem colicas ou TPM.
Como eu queria muito ter um filho, achei q era so parar de tomar e no outro mes pimba engravidaria.

Quem dera!

Parei em maio de 2009 e so voltei a ter um ciclo em janeiro de 2010. Foram os 8 meses mais angustiantes da minha vida! E agora, depois de 3 meses eu ainda fico angustiada. Espero a gravidez, desejo, namoro e ainda nao aconteceu.
Sei que preciso aprender a respeitar meu corpo, ele tem o ciclo dele, o jeito de trabalhar e vai fazer isso a meu favor quando for a hr. Mas tb nao posso deixar de ter a consciencia de que a gravidez pode nunca acontecer. Pra isso temos q ter sempre um plano b, c d, em mente.

Calma, mente ocupada com outras coisas e paciencia sao os maiores aliados nessa espera. É o que tenho aprendido!

Enquanto isso eu preparo meu corpo, alma e mente pra chegada do meu tão esperado bebê. Uma pessoa que me fara renascer como mulher, mae, esposa, companheira. Num parto lindo, respeitoso e digno, em casa.

imagem: www.gettyimages.com.br

quarta-feira, 31 de março de 2010

sobre vacina...

Vale mto a pena ler essa postagem da Pérola Boudakian!!

Fica a dica!

Bebes ecologicos


Recebi essa dica de fraldas reutilizaveis num grupo que faço parte.

Sou a favor ao uso de fraldas de longa duração, elas agridem bem menos o meio ambiente.

Abaixo copio o que está escrito no Blog Bebes Ecologicos


"As Fraldas Reutilizáveis Bebês Ecológicos, têm um tempo de vida útil para 2 crianças e a sua produção não implica o abate massivo de árvores. A suavidade e o conforto que proporciona o algodão está bem longe do das fraldas de plástico, além de trazer benefícios para a saúde do bebê, livrando do contato com a química que contém nas fraldas descartáveis.

Milhões de árvores são todos os anos abatidas para serem utilizadas na produção das Fraldas Descartáveis, já para não falar do petróleo que também entra na sua composição.

Como não há maneira de reutilizar as Fraldas Descartáveis, nem de as reciclar, estas são enviadas diretamente para os aterros sanitários onde demoram mais de 450 anos para se decompor.

As Fraldas Descartáveis são o terceiro maior consumidor de espaço nos aterros.

Financeiramente é imcomparável o valor de 65 Fraldas Reutilizáveis que podem ser utilizadas pelo menos 2 crianças x 5000 fraldas descartáveis.

Você sabia?

Que durante os 2 primeiros anos de vida, um bebê utiliza mais de 5.000 fraldas descartáveis ?

Você sabia, que fraldas descartáveis são feitas de papel (árvores) alvejado e plástico e contém ingredientes como: metais, surfactantes, desinfetantes, fragrâncias, bactericidas, fungicidas,gel absorvente, colas e organocloretos entre outras coisas?"
 
Fica a dica, tomara que sirva pra alguém!
 
Imagem: http://fraldadepano.files.wordpress.com/2009/09/carol-baby.png?w=400&h=300

quinta-feira, 4 de março de 2010

O show da minha vida

Eu ia falar sobre o Show do coldplay com as minhas palavras, mas achei uma materia no Correio Braziliense que diz quase tudo o que eu vivi na noite magica do show do coldplay. Só acrescento a linda quaima de fogos no meio do show e tbm na ultima musica, que tomou atenção de todo mundo enquanto os integrantes do coldplay saíam do palco sem que a maioria percebesse. Foi um momento mágico, que como eu, milhares de pessoas nunca esquecerão!

Ah, eu nao consegui o CD no final da apresentação, realmente a confusão estava demais, e eu precisava mto ir ao banheiro. Uma pena, pq eu queria ter trazido pra casa de lembrança.


"Para aqueles que acharam morna a passagem dos ingleses do Coldplay pelo Rio de Janeiro, no último domingo, na praça da Apoteose, uma constatação: o derradeiro show do grupo, realizado em São Paulo, no Estádio do Morumbi, terça-feira passada, foi uma grande festa. Alegria geral turbinada com o aniversário de 33 anos do líder e vocalista da banda, Chris Martin. Sorte do público que embarcou na emoção que tomou conta do estádio, conferindo uma das apresentações mais tocantes da banda ao vivo. Alegre, simpático e elétrico, o cantor era a felicidade em pessoa.

O aniversariante Chris Martin comandou o espetáculo no Estádio do Morumbi: "Muito brigado, galera"

"É maravilhoso comemorar aniversário com mais de 60 mil brasileiros", disse, visivelmente emocionado, Martin, antes de tocar, sozinho, ao piano, uma versão melancólica de Hardest part, faixa do terceiro álbum do grupo, X; Y. O momento foi registrado quase na metade do show.

Fustigados por incômodo frio e contemplados por uma metálica lua cheia, mais de 65 mil pessoas de todo o país (quase o dobro do público carioca) conferiram a performance dos britânicos. O show teve início por volta das 21h50. Antes, subiram ao palco os brasileiros do Vanguart e a cantora inglesa, de origem paquistanesa, Bat For Lashes.

Após abrir o show com a meiga balada Life in technicolor, seguida por Violet hill - ambas do mais recente trabalho do grupo (Viva la vida), que já vendeu mais de 8 milhões de discos -, os integrantes emendaram uma sequência arrasadora de sucessos com Clocks e seu piano hipnotizante: In my place, cantada em coro pelo público, e a quase épica Yellow, responsável por um dos momentos de catarses do show com duas gigantes bolas amarelas surfando sobre o público. "São Paulo fantástica", agitava o vocalista. "Muito obrigado, galera!", agradecia, constantemente. Outro bom momento foi quando o Chris sussurrou Fix you, um dos grandes hits da banda, e abrindo o microfone ao coro de mais de 60 mil vozes.

Megaestrutura

A terceira volta do Coldplay ao Brasil foi pontuada por megaestrutura que não deve em nada às grandes bandas de sua geração, como os também ingleses do Radiohead e Oasis. Em cena, teatralizando cada gesto, Chris Martin, em vários momentos, lembrou Bono Vox das turnês Zooropa e Pop. Uma enorme tela posicionada ao fundo do palco exibia imagens aleatórias e exageradamente coloridas que dialogavam com o conceito do último disco do grupo, com título inspirado numa das pinturas da artista mexicana Frida Kahlo, e capa do pintor francês Delacroix.

Para envolver ainda mais a plateia, uma chuva de borboletas feitas de papel de seda caiu sobre o público durante faixas como Politik, Swing strawberry e Lovers in japan/Reign of love. O recurso, de uma simplicidade loquaz, dificilmente será apagado da memória de quem presenciou os shows da banda no Brasil.

Outro momento mágico da turnê Viva la vida no Brasil aconteceu na sessão folk do show, pouco antes do fim, quando os quatro integrantes, isolados num minúsculo palco no meio do Morumbi, entoaram, em sessão intimista, Shiver (do primeiro álbum, Parachutes), e as inéditas Spanish rain e Death will never conquer, esta última cantada pelo baterista Will Champion. Simpático, Champion roubou a cena ao cantar "parabéns pra você" em português, ao amigo aniversariante. "Por favor, me ajudem nesta canção", pediu antes. Pedido aceito, mas o som baixo irritou os fãs que estavam na arquibancada do lado esquerdo do palco, e as vaias não perdoaram.

O bis ficou por conta da triste The scientist, talvez uma das canções mais lindas da banda, e uma versão apagadinha de Life in technicolor. Na saída, um princípio de confusão deu trabalho aos policiais durante a distribuição gratuita do CD ao vivo do show Left right left right left right. Quem conseguiu o prêmio, guardará em casa a lembrança inesquecível da passagem do grupo inglês mais popular do momento."

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Drª Melania Amorin comenta no Guia do Bebe


Melania Amorim, em 2009, colaborando com a OMS



Palavras de Melania:

Li com atenção a interessante matéria do Guia do Bebê sobre Parto em Casa. Efetivamente, a recente notícia de que o parto da modelo Gisele Bundchen foi assistido nos Estados Unidos em sua própria residência, dentro da banheira, teve grande repercussão na mídia e despertou grande interesse em diversas mulheres, além de debate por diversas categorias profissionais.

Entretanto, mesmo bem preparada, a matéria peca por apresentar apenas o ponto de vista de uma única obstetra, sem considerar a visão de diversos outros profissionais que podem participar da assistência ao parto e, sobretudo, sem analisar a opinião das mulheres.

Como obstetra, pesquisadora e integrante do Movimento de Humanização do Parto no Brasil, não poderia deixar de contrapor a este ponto de vista, digamos, “oficial”, por refletir a opinião de grande parte dos médicos-obstetras em nosso País, considerações baseadas não em “achismos” ou receios, mas em evidências científicas.

O parto em casa, conquanto seja uma modalidade ainda pouco freqüente no Brasil, representa uma realidade dentro do modelo obstétrico de diversos outros países, como a Holanda, onde 40% dos partos são assistidos em domicílio, dentro do Sistema de Saúde. Mas vários outros países europeus e até os EUA contam com estatísticas confiáveis pertinentes aos partos atendidos em casa, e é impossível falar em RISCOS ou SEGURANÇA sem considerar os resultados dos diversos estudos já publicados sobre o tema.

Em 2005, chamou a atenção a publicação de um interessante estudo analisando os desfechos de partos domiciliares assistidos por parteiras na América do Norte: "Outcomes of planned home births with certified professional midwives: large prospective study in North America"[http://bmj.bmjjournals.com/cgi/content/full/330/7505/1416?ehom]. O estudo incluiu 5418 mulheres. A taxa de transferência para hospital foi de 12%, com uma taxa de cesariana de 8,3% em primíparas e 1,6% em multíparas.

A frequência de intervenções foi muito baixa, correspondendo a 4,7% de analgesia peridural, 2,1% de episiotomias, 1% de fórceps, 0,6% de vácuo-extrações e uma taxa global de 3,7% de cesarianas. A taxa de mortalidade perinatal (intraparto e neonatal) foi de 1,7 por 1.000, semelhante à observada em partos de baixo risco atendidos em ambiente hospitalar. Não houve mortes maternas. O grau de satisfação foi elevado (97% das mães avaliadas se declararam muito satisfeitas). A conclusão deste estudo foi que os partos domiciliares assistidos por parteiras têm os mesmos resultados perinatais que os partos hospitalares de baixo risco, com uma frequência bem mais baixa de intervenções médicas. Entretanto, alguns críticos comentaram que o número de casos envolvidos seria insuficiente para determinar a segurança do parto domiciliar em termos de mortalidade materna e perinatal.

Seguiram-se vários outros estudos, publicados em diversas regiões do mundo, comparando a morbidade e a mortalidade tanto materna como perinatal entre partos domiciliares e hospitalares. A conclusão geral é que o parto domiciliar NÃO envolve mais riscos para mães e seus bebês, e cursa com vantagens diversas, relacionadas sobretudo à expressiva redução de intervenções e procedimentos. Partos assistidos em casa têm menor risco de episiotomia, de analgesia de parto, de uso de fórceps ou vácuo-extrator, de indicação de cesárea e a taxa de transferência hospitalar fica em torno de 12%. Destaca-se ainda o conforto e a satisfação das usuárias, que vivenciam uma experiência única e transformadora em seu próprio lar.

O estudo mais recente publicado no British Journal of Obstetrics and Gynecology (2009) analisou a morbimortalidade perinatal em uma impressionante coorte de 529.688 partos domiciliares ou hospitalares planejados em gestantes de baixo-risco: Perinatal mortality and morbidity in a nationwide cohort of 529,688 low-risk planned home and hospital births. [http://www3.interscience.wiley.com/journal/122323202/abstract?CRETRY=1&SRETRY=0]. Nesse estudo, mais de 300.000 mulheres planejaram dar à luz em casa enquanto pouco mais de 160.000 tinham a intenção de dar à luz em hospital. Não houve diferenças significativas entre partos domiciliares e hospitalares planejados em relação ao risco de morte intraparto (0,69% VS. 1,37%), morte neonatal precoce (0,78% vs. 1,27% e admissão em unidade de cuidados intensivos (0,86% VS. 1,16%). O estudo conclui que um parto domiciliar planejado não aumenta os riscos de mortalidade perinatal e morbidade perinatal grave entre mulheres de baixo-risco, dese que o sistema de saúde facilite esta opção através da disponibilidade de parteiras treinadas e um bom sistema de referência e transporte.

Parteiras treinadas ou midwives, em diversos países, são aquelas profissionais que cursam em nível superior o curso de Obstetrícia e são treinadas para atender partos de baixo-risco e, ao mesmo tempo, desenvolvem habilidades específicas para identificar os casos de alto-risco, providenciar suporte básico de vida em emergências, tratar potenciais complicações e referenciar ao hospital, quando necessário.

Essas profissionais, como a que atendeu Gisele Bundchen, estão aptas para prestar o atendimento à mãe durante todo o parto, bem como para assistir o bebê imediatamente após o nascimento e nas primeiras 24 horas de vida. Embora não haja necessidade de equipamentos sofisticados ou de UTI à porta da casa da parturiente, o material básico de reanimação neonatal é providenciado pelas parteiras certificadas. Parteiras também podem atender em hospital, de forma independente ou associadas com médicos.

Uma revisão sistemática recente encontra-se disponível na Biblioteca Cochrane com o título de “Midwife-led versus other models of care for childbearing women” [http://www.cochrane.org/reviews/en/ab004667.html]. Esta revisão demonstra que um modelo de cuidado com parteiras associa-se com vários benefícios para mães e bebês, sem efeitos adversos identificáveis. Os principais benefícios são redução de analgesia de parto, menor número de episiotomias e partos instrumentais, maior chance de a mulher ser atendida durante o parto por uma parteira já conhecida, maior sensação de manter o controle durante o trabalho de parto, maior chance de ter um parto vaginal espontâneo e de iniciar o aleitamento materno. A revisão conclui que se deveria oferecer à maioria das mulheres (gestantes de baixo-risco) a opção de ter gravidez e parto assistidos por parteiras.

Em resumo, as evidências científicas disponíveis corroboram a segurança e os efeitos benéficos do parto domiciliar. Apenas criticar e apontar possíveis complicações, sem comprovar as críticas com evidências bem documentadas, publicadas em revistas de forte impacto, não pode ser mais aceito em um momento da história em que os cuidados de saúde devem se respaldar não apenas na opinião do profissional mas, ao contrário, devem se embasar em evidências científicas sólidas. Este é o preceito básico do que se convencionou chamar de “Saúde Baseada em Evidências”, correspondendo à integração da experiência clínica individual com as melhores evidências correntemente disponíveis e com as características e expectativas dos pacientes”. Embora iniciado na Medicina (“Medicina Baseada em Evidências”) esse novo paradigma estende-se a todas as áreas e sub-áreas da Saúde."

Melania Amorim, MD, PhD

Médica formada pela UFPB
Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo IMIP
Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO
Mestre em Saúde Materno-Infantil pelo IMIP
Doutora em Tocoginecologia pela UNICAMP
Pós-doutora em Tocoginecologia pela UNICAMP
Pós-doutora em Saúde Reprodutiva pela OMS
Professora de Ginecologia e Obstetrícia da UFCG
Professora da Pós-Graduação em Saúde Materno-Infantil do IMIP
Colaboradora da OMS e revisora da Biblioteca Cochrane

fonte: publicado pela primeira vez em Buena Leche

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mensagens subliminares

texto lido e copiado da Jobis.


Recém-nascido

Nós dizemos: "Você pode chorar o quanto quiser, não vou pegá-lo novamente!"
Nós pensamos: "Isso é de cortar o coração, mas não pode ser que os especialistas estejam errados."
A criança pensa: "Eles não me amam. Eles não se importam com meu sofrimento. Mamãe é perfeita, então deve haver algo errado comigo. Eu é que não mereço o amor de
ninguém."
Vinte anos depois, nós dizemos: "Mas o quê foi que você viu no João? Como você deixa ele tratá-la desse jeito? Você não sabe que merece mais do que isso?"


Bebê

Nós dizemos: "Não vai mais mamar no peito - você já está muito grande para isso!"
Nós pensamos: "Eu gostaria de continuar, mas não agüento mais as críticas dos parentes"
A criança pensa: "Acabo de perder a coisa mais importante da minha vida: aquele aconchego e o alimento com que eu me sentia melhor. Devo ter feito alguma coisa ruim.
Devo ser uma pessoa horrível."
Vinte anos depois, nós dizemos: "Porquê você bebe tanto?"


Aos 2 anos

Nós dizemos: "Você não pode mais dormir na nossa cama. Você não vai ficar sozinho. Veja, o ursinho fará companhia para você!"
Nós pensamos: "A vovó acha que não está certo você dormir na nossa cama. Eu não tenho certeza, mas é mais importante para nós agradá-la do que agradar você. De qualquer
modo, o ursinho deixará você feliz."
A criança pensa: "Não é justo! Eles se aconchegam com uma pessoa de verdade. Eles não me conhecem direito. Eles não se importam com meus sentimentos. Bom, pelo menos
eles me deram esse ursinho."
Vinte anos depois, nós dizemos: "Eu sei que você está chateada porque o João terminou com você, mas isso não é motivo para você se encher de dívidas com o cartão
de crédito. Será que tudo isso que você compra vai fazer você se sentir melhor por ter sido abandonada? Quando foi que você se tornou tão materialista?"


Aos 4 anos

Nós dizemos: "Você já sabe que não devia bater em seu irmão! Vou lhe dar uma surra que jamais esquecerá!"
Nós pensamos: "Deve haver outro modo de resolver isso, mas era assim que meu pai fazia, então deve estar certo"
A criança pensa: "Eu estava tão bravo com meu irmão que bati nele. Meu pai ficou tão bravo de eu bater nele, que está batendo em mim. Acho que adulto pode bater,
mas criança não. O quê eu posso fazer quando ficar bravo novamente? Bom, pelo menos vai chegar o dia em que eu também serei adulto"
Vinte anos depois, nós dizemos: "Briga de bar? Uma pessoa adulta não agride os outros só porquê está brava! Com quem você aprendeu a apelar para a violência?"


Aos 6 anos

Nós dizemos: "Bom, hoje é um grande dia para você. Não tenha medo, apenas faça tudo o que a professora mandar."
Nós pensamos: "Por favor não me faça ficar com vergonha de seu comportamento na escola!"
A criança pensa: "Mas estou com medo! Não estou preparada para passar tantas horas longe deles! Eles devem estar cansados de mim. Talvez se eu fizer tudo o que a
professora mandar, eles gostem mais de mim e me deixem ficar em casa."
Vinte anos depois, nós dizemos: "O quê? Seus amigos a convenceram a experimentar drogas? Você não tem opinião própria?"


Aos 8 anos

Nós dizemos: "Sua professora disse que você não presta atenção às aulas. Como você vai aprender alguma coisa na vida?"
Nós pensamos: "Se meu filho não for nada na vida, vou me sentir um fracasso."
A criança pensa: "Não estou interessado no que a professora está dizendo, mas acho que é ela quem sabe. As coisas que me interessam não devem ser importantes."
Vinte anos depois, nós dizemos: "Você já está com 28 anos e ainda não sabe o quê quer fazer da vida? Você não se interessa por nada?"


Aos 10 anos

Nós dizemos: "Quebrou mais um prato? Ah, não faz mal, eu mesma lavo."
Nós pensamos: "Eu sei que eu deveria ter mais paciência, mas pelo menos assim os pratos ficam limpos"
A criança pensa: "Puxa, como sou desastrada. É melhor eu nunca mais tentar ajudar."
Vinte anos depois, nós dizemos: "Você quer o emprego mas não vai nem se candidatar? Você deveria ter mais fé em si mesma!"


Aos 12 anos

Nós dizemos: "Saia e vá brincar com seus amigos - você vai se divertir mais com eles do que passando o dia zanzando dentro de casa."
Nós pensamos: "Eu sei que eu deveria passar mais tempo com você, mas tenho tanto o que fazer. Ainda bem que há tantas crianças aqui por perto."
A criança pensa: "Gostaria de fazer alguma coisa com mamãe e papai, mas eles estão sempre muito ocupados. Acho que meus amigos gostam mais de mim do que eles."
Vinte anos depois, nós dizemos: "Você nunca liga para nós e não vem nos visitar. Você não se importa com nossos sentimentos?"


Aos 14 anos

Nós dizemos: "Por favor saia da sala, querido. Seu pai e eu temos que conversar uma coisa em particular. "
Nós pensamos: "Temos alguns segredos que preferimos que você não saiba."
A criança pensa: "Eu realmente não faço parte dessa família"
Vinte anos depois, nós dizemos: "Você está preso? Por quê não nos disse que estava tendo problemas? Você não sabe que não existem segredos dentro de uma família?

Nós nos esforçamos tanto. Onde será que nós erramos? "

por Jan Hunt, Psicóloga diretora do "The Natural Child Project"

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Um dia de cada vez

Como é bom poder cuidar de tudo em casa.
As coisas ainda estao de pernas pro ar, eu ainda nao consegui me adaptar a "nao ter o que fazer".
Tenho todo tempo e agoa ele me passa e eu nem percebo.

Depois de 1 mês se trabalhar, consegui fazer meu primeiro bolo, e com orgulho de ser integral (com linhaça, hummm). To quase conseguindo deixar o quarto organizado. A cozinha ta sempre - na medida do possivel - arrumadinha. O quintal nao fica mais sujo.

Qual o preço da felicidade né. De poder fazer as coisas com tempo de descansar, de poder jantar num horario bacana, de poder ter uma digestao de verdade antes de dormir. rs

Adoro a vida nova, de dedicação pra nossa casa e pra ele...
e ele é sempre o melhor dessa história. =)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Uma nova etapa!



To sumida... Tava chata, nervosa, com preguiça da internet! e a la se foram quase 2 meses assim!

Quando algumas coisas nao acontecem do jeitinho que a gente gostaria, isso perturba e nos dieixa meio sem chão. Meu trabalho tb estava estressante, tomava meu final de semana todo e eu tinha pouco tempo pra ficar com o André.

Pedi muito a Deus uma direção. Acabei tendo alguns problemas na empresa que me levaram a decidir sair.
O meu curso de Designer de Interiores ta no fim e agora terei tempo pra me dedicar aos 2 projetos finais.

Posso tb me dedicar aos meus desenhos de CAD, pegar algum serviço com uma amiga, ganhar algum $$$ em casa mesmo.

Em relação a filhos, ainda nao voltei ao meu ciclo natural, o que estava sugando minhas energias. Era pra retornar ao medico em janeito, mas aproveitei essa ausencia de ciclo pra trocar o plano de saude e ter hospitais melhores caso o PD realmente nao seja possivel e eu tenha que apelar pro plano "Z" (sim, Z, ultimooo caso mesmoooo, so se eu ficar 80 hrs em TP e o nenem nao nascer naturalmente, rs).

Estou organizando as coisas em casa, estava tudo de pernas pro ar! Nao tinha tempo nenhum antes, e agora me sobra bastante. Tempo pra investir em coisas boas.


Peguei tb um bordado pra fazer, mas volto a falar nele num post separado.

Desejo que esse 2010 seja melhor que 2009, que possamos aprender mais, doar mais, perdoar mais e ser feliz!


Imagem: http://www.gettyimages.com